A utilização de adjuvantes agrícolas aumenta a eficácia dos defensivos, o que contribui para o ganho de produtividade nas lavouras. Para quem deseja potencializar a ação de um determinado ativo, a escolha do produto correto é essencial para garantir a eficácia desejada na aplicação.
A utilização de adjuvantes agrícolas aumenta a eficácia dos defensivos, o que contribui para o ganho de produtividade nas lavouras. Para quem deseja potencializar a ação de um determinado ativo, a escolha do produto correto é essencial para garantir a eficácia desejada na aplicação.
O conhecimento analítico da tecnologia de aplicação, aliado à utilização adequada das ferramentas de manejo, são fundamentais para promover o desempenho e minimizar perdas nas lavouras.
Para garantir eficácia nas pulverizações é necessário considerar alguns fatores: Qualidade da água, momento, alvo/ manejo de gotas, fatores climáticos, equipamentos e produtos. A eficácia dos produtos é resultado direto da interação entre estes fatores dentro e fora do tanque de pulverização.
O processo de deposição das gotas no alvo desejado possui características específicas, de acordo com cada propósito. A eficácia deste processo está ligada ao conhecimento sobre alvo que se pretende atingir (ervas daninhas, pragas ou doenças) e a efetividade da deposição do defensivo agrícola na área a ser tratada.
Fatores climáticos exercem funções adversas nas pulverizações. Ventos acima de 10 km/h, temperaturas acima de 30°C e umidade relativas abaixo de 60%, diminuem a eficiência da aplicação, favorecendo perdas por deriva, evaporação ou suspensão. Para que a tecnologia de aplicação de defensivos tenha sucesso, é necessário um planejamento de acordo com a realidade de cada agricultor e região.
Para melhorar os resultados, temos a nossa disposição tecnologias capazes de otimizar as pulverizações. Os adjuvantes têm como conceito “qualquer substância ou composto sem propriedades fitossanitárias, exceto a água, que é acrescido numa preparação da calda de agrotóxico, para facilitar a aplicação, aumentar a eficácia ou diminuir riscos.” (Kissmann, 1998).
Os adjuvantes são divididos em dois grupos: os modificadores das propriedades de superfície dos líquidos (surfactantes: espalhante, umectante, detergentes, dispersantes e aderentes, entre outros) e os aditivos (óleo mineral ou vegetal, sulfato de amônio e ureia, entre outros) que afetam a absorção devido à sua ação direta sobre a cutícula.
A escolha correta do adjuvante agrícola pode aumentar substancialmente a produtividade da lavoura e, consequentemente o lucro, de cada produtor.
De acordo com pesquisa realizada pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o uso de adjuvante permite reduzir a dose de herbicidas em mais de 50%, comparativamente à aplicações realizadas sem adjuvantes.
O aumento da produtividade com a utilização de adjuvante está ligado a diversos fatores. O adjuvante FIGHTER, da multinacional francesa De Sangosse, por exemplo, proporciona maior absorção de herbicidas, promoção de uma maior compatibilização das formulações dentro do tanque, redução da deriva, maior cobertura das folhas, diminuição da espuma, entre outros benefícios.
E para garantir uma melhor otimização dos resultados ainda é preciso garantir que as máquinas estejam reguladas e calibradas. Para obter o maior número de gotas aproveitáveis, recomenda-se espectros entre 150 a 400 micras. Gotas deste tamanho proporcionam uma melhor cobertura sem que ocorra efeito guarda-chuva, escorrimento ou deriva. Para produtos sistêmicos (herbicidas), a recomendação é de gotas de 200 a 400 micras. Já para produtos de contato (inseticidas e fungicidas), recomenda-se gotas de 150 a 250 micras.